ESTUDO DOS NÍVEIS DE UREIA E CREATININA NO FLUIDO CÉREBROESPINHAL DE CÃES COM E SEM INSUFICIENCIA RENAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: PENTEADO, NATÁLIA SILVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31672
Resumo: A encefalopatia é um problema comum em cães com insuficiência renal, que provavelmente envolve diversos fatores causados pela uremia. O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de ureia e creatinina séricas, e fluido cérebro-espinhal (FCE)de cães portadores de insuficiência renal com ou sem manifestações encefalopáticas. Foi realizada uma avaliação comparativa entre os teores de ureia e creatinina séricos e do FCE de dois grupos distintos: um grupo controle com sinais de meningoencefalite e livres de insuficiência renal (n = 25) e um grupo teste de animais portadores de insuficiência renal (n = 21); o grupo teste foi subdividido em animais com sinais neurológicos encefalopáticos (n = 8) ou sem (n = 13). Comparando os valores séricos da ureia e creatinina com os valores liquóricos, pode-se perceber que os valores liquóricos do grupo controle tendem a ser ligeiramente inferior aos valores séricos. No grupo teste os compostos nitrogenados teve aumento das concentrações liquóricas acima do padrão de normalidade sérica em 20 casos. A magnitude do aumento no FCE variou de 1 a 14 vezes para creatinina (média de 4.3 e mediana de 3.1 vezes) e 3 a 8 vezes para a ureia (média e mediana próxima a 4.5 vezes). Embora a ureia e creatinina estejam aumentadas no grupo teste, quando se observa os resultados dos pacientes com ou sem sinais neurológicos, não foi possível inferir que a magnitude do aumento tenha sido o determinante para a manifestação do quadro neurológico, já que em ambos houve aumento em proporções similares.