Função Retardada do Enxerto Renal e Taxa de Redução de Creatinina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Motta, Luciana Barreira de Alencar Andrade
Orientador(a): Souza, Carlos Alfredo Marcílio de, Cruz, Constança Margarida Sampaio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Medicina e Saúde Pública
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde Humana
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/55
Resumo: A definição de função retardada do enxerto (FRE) varia largamente, consequentemente a sua incidência também varia entre os diversos centros. Adotamos a taxa de redução de creatinina entre o primeiro e o segundo dia pós-transplante renal (TRC2) para definir a FRE. Objetivo: Determinar a incidência e identificar preditores de FRE. Material e Métodos: Coorte ambiespectiva. Incluídos consecutivamente 91 pacientes maiores de 18 anos com enxertos renais provenientes de doadores vivos e falecidos. Excluídos 18 pacientes devido a dados faltantes, impedindo o cálculo da TRC2. Dados coletados ambulatorialmente. Pacientes acompanhados durante o primeiro ano pós-transplante. Definição de FRE: TRC2 ≤ 30%. Resultados: Permaneceram para análise 73 pacientes, sendo 25 receptores de transplante renal com doadores vivos e 48 com doadores falecidos. A mediana da idade foi de 36 (20) anos. A frequência do gênero masculino foi de 52,1% (38/73) e a frequência da raça negra foi de 77,5% (55/71). A incidência de FRE foi de 67,1% (49/73), 58,9 % (43/73) FRE-D (6/73); entre doadores falecidos foi de 85,5% (41/48), 79,2 % (38/48) FRE-D e entre doadores vivos foi de 32% (8/25), 20% (5/25) FRE-D. Doador falecido foi preditor independente de FRE na análise de regressão logística multivariada (OR AJUSTADA = 12,35; IC a 95%: 3,28 - 46,50). Conclusões: A incidência de FRE foi de 67,1% (49/73), sendo de 85,5% (41/48) para os transplantes renais com doadores falecidos e de 32% (8/25) para os transplantes renais com doadores vivos. Doador falecido foi o único preditor independente para o desenvolvimento de FRE.