Biossíntese de nanopartículas de prata a partir de β-GLUCANA de Euglena gracilis e avaliação do potencial antibacteriano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: MOTA, Alanna Nascimento Delgado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67358
Resumo: A resistência a medicamentos antimicrobianos por agentes infecciosos é responsável por consequências clínicas e econômicas severas, aumento da morbi-mortalidade e do tempo de internação e gastos do sistema de saúde. A Organização Mundial de Saúde tem estimulado um conjunto de ações para combater a resistência microbiana, como a busca por tratamentos complementares e alternativos ao uso de antibióticos. Estudos mostram que nanopartículas de prata e β-glucanas de diferentes fontes apresentam atividades antimicrobianas. Com isso, o presente estudo teve como objetivo realizar a biossíntese de nanopartículas de prata a partir de β-glucana isolada de Euglena gracilis, e verificar o potencial antimicrobiano desse composto em cepas de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli. O procedimento foi realizado a partir da adição de AgNO3 e a avaliação das AgNPs foi feita por espectroscopia na região do ultravioleta e visível, espalhamento dinâmico de luz (DLS) e potencial Zeta. Ambas AgNPs apresentaram ressonância plasmônica de superfície típica o que confirmou a formação das mesmas durante a síntese. O tamanho médio determinado por DLS foi 62,30 ± 0,24 nm para nAgβGEg (aquosa) e 48,63 ± 0,06 nm para as NAgβGEg (hidroetanólica). O potencial Zeta das nAgβGEg aq e nAgβGEg he foi de -28,43 ± 9,92 mV e -27,16 ± 10,65 mV, respectivamente. Utilizando as técnicas de microdiluição, para determinar concentração inibitória mínima (MIC), para Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa as concentrações de 50 µg/mL para a primeira e 100 µg/mL para a segunda, apresentaram inibição, enquanto a bactéria gram-positiva Staphylococcus aureus, apresentou inibição na concentração de 200 µg/mL.Observou-se que as nanopartículas de prata sintetizadas apresentaram atividade antimicrobiana e as bactérias gram-negativas foram mais sensíveis às AgNPs formadas, do que as bactérias gram-positivas, demonstrando assim que este bioativo representa um potencial candidato à alternativa de biossíntese de nanopartículas de prata com atividade antimicrobiana.