Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Alana Elke do Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8792
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Resumo: |
Resumo: As nanopartículas representam um grande mercado em expansão, suas propriedades físico químicas, ópticas, eletrônicas, térmicas e catalíticas permitem sua aplicação em diversas áreas Sua atividade antimicrobiana conhecida e amplo espectro de ação tornaram seu uso frequente na Microbiologia Por apresentarem uma alternativa promissora ao combate a bactérias multirresistentes seu uso é realizado em diversos estudos a fim de compreender melhor seu funcionamento Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi sintetizar e caracterizar nanopartículas de prata (AgNPs) de origem biogênica (fúngica e vegetal), e testar a atividade antibacteriana das mesmas em condições de pH ácido (6,), neutro (7,) e básico (9,) As nanopartículas sintetizadas foram caracterizadas por métodos de espalhamento dinâmico de luz (DLS), fluorescência de raios X por dispersão em energia (EDXRF) e potencial zeta A atividade antimicrobiana foi determinada pelos testes de concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM) Também foram realizados ensaios de curva de crescimento e morte, atividade antibiofilme e observação de alterações ultraestruturais superficiais por microscopia eletrônica de varredura (MEV) De acordo com os resultados de CIM, a AgNP fúngica foi a NP que mais apresentou influência do pH em sua atividade antibacteriana, especialmente em pH básico Nos ensaios de curva de crescimento e morte, amostras de S aureus e E coli obtiveram comportamentos semelhantes em todas as condições de pH com AgNP fúngica, e comportamentos distintos em todas as condições com a AgNP vegetal Uma cepa de E coli rugosa demonstrou comportamento semelhante em todas as condições testadas com ambas AgNPs Supostamente, o comportamento cinético pode ser influenciado predominantemente por fatores além do pH, como características do antimicrobiano e do microrganismo em questão Nos ensaios de atividade antibiofilme a condição de pH básico se destacou de forma negativa com a AgNP fúngica, principalmente em amostras de K pneumoniae Já para a AgNP vegetal, a condição de pH básico se destacou de forma positiva, apresentando maior atividade antibiofilme em relação as condições de pH ácido e neutro Em imagens de MEV, foram observadas alterações em forma de vesículas e protuberâncias, e também fragmentação e alongamento de células De acordo com os resultados obtidos, foi possível concluir que o pH do meio pode influenciar na atividade antibacteriana da nanopartícula, e que possivelmente esse acontecimento é definido por características oriundas da síntese da mesma No presente trabalho o pH exerceu maior influência sobre a atividade antibacteriana da AgNP de origem fúngica |