Bandagem elástica melhora o controle postural, equilíbrio dinâmico, agilidade e sensação de instabilidade em adultos jovens com instabilidade crônica do tornozelo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Gustavo Felipe Marques de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31364
Resumo: Introdução: A entorse de tornozelo é a lesão mais frequente dos membros inferiores na população ativa e atlética, e uma das principais complicações é a instabilidade crônica do tornozelo (ICT). A bandagem elástica (BE) surge como alternativa para o tratamento da ICT pois aumenta aferência dos mecanoceptores para o sistema nervoso central. Objetivo: Comparar o efeito da tensão na bandagem elástica sobre controle postural, agilidade e equilíbrio dinâmico e sensação de instabilidade em adultos jovens com ICT. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado em que 21 participantes foram distribuídos para os grupos bandagem elástica com tensão (BET) (n = 11; 7/4 - homens/mulheres, idade 26 [23-29] anos, IMC 23,83 [22.38-29.32], tornozelo direito testado em 6 participantes) e grupo bandagem elástica sem tensão (BEST) (n=10; 5/5 - homens/mulheres; idade 28,5 [25-31] anos, IMC 23,82 [22.81-25.99], tornozelo direito testado em 5 participantes). As aplicações foram realizadas durante 5 semanas, uma vez por semana. Foi avaliado o controle postural (CP) através da plataforma de força, agilidade pelo Side Hop Test (SHT), equilíbrio dinâmico pelo Star Excursion Balance Test modificado (SEBTm) e dois questionários para avaliar instabilidade autorrelatada e instabilidade funcional. Resultados: A BE melhora o controle postural nas propriedades velocidade ântero-posterior e médio-lateral (p=0.006; p<0.001); frequência ântero-posterior e médio-lateral (p<0.001; p=0.043) da área do centro de pressão, equilíbrio dinâmico (p<0.001), agilidade (p=0.001) e sensação de instabilidade em indivíduos com ICT (p=0.001), independente do protocolo de tensão utilizado. Apenas uma variável – categoria esporte do questionário FAOS-FOOT – apresentou interação (p = 0.008). Conclusão: Independente da modalidade de protocolo (com ou sem tensionamento da fita) a BE é capaz de melhorar controle postural, equilíbrio dinâmico, agilidade e sensação de instabilidade em adultos jovens com ICT.