Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Gustavo Carneiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/37956
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Resumo: |
Introdução: O joelho é uma articulação de grande índice de lesões e patologias, dentre essas destaca-se a síndrome dolorosa patelofemoral (SDPF), que se caracteriza por uma dor na região retro, peri ou supra patelar agravada por sobrecargas como subir, descer degraus e rampas, saltar e agachar, sendo mais comum em mulheres. Objetivo: Analisar o efeito da bandagem elástica Therapy Tex em um protocolo com e sem tensão na dor, funcionalidade e desempenho muscular em mulheres com SDPF. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado com 21 mulheres com idade de 28 (±5) anos, peso 70,4 (±13,8) quilogramas (Kg), altura 164,3 (±6,9) centímetros (cm), índice de massa corporal (IMC) 26,1 (±5,28), no qual participaram e foram aleatorizadas em dois grupos: grupo sem tensão (GST) (n=10), e grupo tensão (GT) (n=11). Todas responderam o questionário Anterior Knee Pain Scale (AKPS), relataram através da escala visual análoga de dor (EVA) do joelho de maior nível de dor, e realizaram as tarefas funcionais de: Subir degrau, sentar e levantar e teste de contração voluntária máxima (CVM) para aquisição do Root mean Square (RMS) dos músculos vasto medial obliquo (VMO), vasto lateral lateral (VLL) através da eletromiografia de superfície (EMG) e força em Quilo grama força (Kgf) na CVM. Os testes foram realizados na primeira semana, após 3 e 6 semanas e a aplicação da bandagem aconteceu semanalmente durante 5 semanas com ajuste de tensão de 5% a cada semana para o GT. Resultados: Os grupos foram considerados homogêneos para as características antropométricas não havendo diferença estatística para os grupos (p>0,05). Houve interação significativa para as variáveis independentes tempo e grupo para a intensidade de dor (p<0,001) segundo o Two way mixed Anova, não havendo diferença entre os grupos no momento pré e 3 semanas, o GST melhorou 4 pontos na EVA (p<0,001) entre o momento pré e 6 semanas, já o GT obteve melhora de 6,91 pontos (p<0,001) nesta mesma comparação. Houve diferença entre os grupos no momento 6 semanas com o GT 2,4 pontos melhores em relação ao GST (p<0,05). Para o AKPS houve melhora de 12,56% para o GT do momento pré para 6 semanas (p<0,05) com diferença significativa entre GST e GT no momento 6 semanas sendo o GT 13% superior ao GST (p<0,05). Para a força em Kgf da CVM e atividade elétrica muscular não foram encontradas interações significativas entre os grupos e tempos de avaliação. Conclusão: O tensionamento progressivo mostrou-se superior a aplicação sem tensão da bandagem elástica na melhora da dor e funcionalidade, não demonstrando efeitos sobre desempenho muscular em mulheres com SDPF. |