Avaliação das vias aeríferas superiores, antes e após expansão rápida da maxila, utilizando Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ribeiro, Annelise Nazareth Cunha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23151/tde-20092011-170219/
Resumo: A respiração predominantemente oral é constantemente citada como um dos fatores associados ao desenvolvimento da deficiência transversal da maxila. A Expansão Rápida da Maxila (ERM) é um excelente método para a correção desta alteração, por meio da abertura da sutura palatina. A tomografia computadorizada por feixe cônico é tem sido descrita como um método preciso de exame de imagens e diante das limitações dos métodos radiográficos convencionais o objetivo deste estudo é avaliar as alterações morfológicas imediatas, decorrentes da ERM, na cavidade nasal e na região da naso e orofaringe, por meio da TCFC. Foram avaliadas 15 pares de imagens tomográfica, correspondentes a 15 pacientes portadores deficiência transversal da maxila, tratados com ERM, que realizaram a TCFC ao início e após o período de contenção de 4 meses. Os resultados encontrados mostram que a cavidade nasal apresenta aumento transversal significativo em seu terço inferior, nas regiões anterior (p=0,045), média (p=0,009) e posterior (p=0,001). Não há alteração significativa do volume (p=0,11), área sagital mediana (p=0,33) e menor área axial (p=0,29) decorrente da ERM na nasofaringe. Há alteração significativa do volume (p=0,05), área sagital mediana (p=0,01) e menor área axial (p=0,04) nos momentos antes e imediatamente após a ERM, na orofaringe. Após análise dos resultados concluímos que a ERM é capaz de aumentar a largura transversal da cavidade nasal, não tendo o mesmo efeito na região da nasofaringe, e que as alterações encontradas na orofaringe podem ser decorrentes de falta de padronização o posicionamento da cabeça e lingual no momento da aquisição da imagem.