CAUSAS E IMPLICAÇÕES DA EVASÃO DE CURSO SUPERIOR EM NUTRIÇÃO SEMIPRESENCIAL NO BRASIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Patricia Sepulcro Ziviani de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/60862
Resumo: Ao longo dos anos, a educação no Brasil e no mundo vem tomando novas configurações. Antes, o ensino seguia um roteiro onde o aluno e professor, necessariamente, precisariam estar no mesmo espaço e tempo. Essa situação gerou dificuldades para o conhecimento alcançar todas as pessoas que o almejavam. Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, essa configuração foi ganhando novas formas e o ensino a distância foi ganhando força em todos os cantos do Brasil e do mundo. Mesmo com a maior facilidade no acesso ao ensino, muitos alunos se matriculam em instituições de ensino superior para iniciar uma graduação, porém no decorrer do curso, o abandonam. Portanto, o objetivo geral dessa pesquisa é investigar e identificar principais causas e implicações que acarretam a desistência de alunos no curso, com modalidade de Educação a Distância semipresencial, de bacharelado em nutrição. Foi possível identificar por meio de pesquisa com aplicação de questionários, qual o nível de interesse e satisfação dos alunos no curso de graduação semipresencial em nutrição. A pesquisa contou com a participação de 95 alunos, e estes foram questionados em vários quesitos como: desempenho do coordenador do curso, satisfação com o curso, interações da faculdade na vida acadêmica e profissional, tutores e os desafios. Os resultados mostram que o curso de nutrição tem o perfil majoritariamente feminino, 83,15%. 66,31% tem idade inferior a 30 anos, o que difere do perfil padrão dos alunos da modalidade semipresencial. Os motivos que mais se destacam com relação a possível desistência do curso foram: questões financeiras e a não adaptação ao modelo semipresencial. Estudos mostram a que a prevalência do público feminino nos cursos de Nutrição não é uma novidade, ela manifesta-se desde sua trajetória histórica e cultural. Outros autores destacam também o fato de que mulheres estão cada vez mais inseridas em cursos como nutrição, enfermagem, biomedicina, entre outros, também afirmam que para muitos estudantes há um desafio quanto às exigências de autonomia em sua aprendizagem, dificuldade de gestão do tempo, de planejamento que são fatores característicos da aprendizagem autônoma.