FORMAÇÃO CONTINUADA: UM DESVELAR DE SABERES DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM DIÁLOGOS REFLEXIVOS SOBRE A ESTRUTURA MULTIPLICATIVA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: BARRETO, MARIA DAS GRAÇAS BEZERRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31935
Resumo: Esta investigação buscou compreender como o professor que ensina matemática sabe, pensa, age e apropria-se dos conhecimentos matemáticos a serem ensinados na Educação Básica, com relação à estrutura multiplicativa, bem como, o processo de ressignificação do conhecimento profissional revelados durante uma formação continuada. A pesquisa, de natureza qualitativa e com caráter de intervenção, desenvolveu encontros de formação continuada no projeto “Observatório da Educação – CAPES”, com quatorze professoras pedagogas e de matemática atuantes no Ensino Fundamental, das escolas da rede pública estadual. A dupla função exercida, alternando pesquisadora e formadora, permitiu atingir os objetivos propostos pela pesquisa e formação. Para o levantamento de dados, os instrumentos utilizados foram: questionário de perfil, protocolo das atividades desenvolvidas pelas participantes durante a formação e registros escritos e audiovisuais. A análise desta investigação pautou-se em estudos sobre formação continuada e práticas reflexivas realizadas por Imbernón, Tardif, Zeichner, Shulman e Placco, sobre as práticas reflexivas abordando conteúdo matemático em pesquisas de Ball, Ma, Llinares e Pozo e sobre a aprendizagem matemática das estruturas multiplicativas de Vergnaud, Kamii, Nunes, entre outros. Os resultados desta pesquisa permitiram observar que as professoras, de forma gradativa, foram atribuindo outros significados às práticas e aos saberes matemáticos próprios e dos alunos. Constatamos que a formação, ao garantir uma flexibilidade de momentos de diálogo, reflexão e análise das atividades dos alunos e das práticas, promoveu mudanças na análise dos tipos de problemas, no entendimento dos erros procedimentais encontrados e nas atividades oferecidas em sala de aula. Concluímos que uma ação formadora dinâmica e interativa que considerou as reais necessidades das professoras, as diferenças individuais e os saberes de um grupo diferenciado desencadeou aprendizado matemático e incentivou o processo de ressignificação das competências profissionais.