Caracterização da emissão e elaboração de feedbacks pelos docentes no processo de ensino e aprendizagem no curso de graduação em direito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: DELIBERA, Débora Cristina Aureliano Rossi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/39115
Resumo: Nos ambientes educacionais, em especial nas disciplinas do curso de Direito, o uso do feedback é uma estratégia pedagógica de avaliação formativa, pois favorece a aprendizagem dos alunos. O professor, ao elaborar o feedback, fornece informações que norteiam os estudantes, estabelecendo condições para a autoavaliação, regulando, assim, o processo de ensino e de aprendizagem, conforme apontam Heritage (2007), Paul Black (2009) e Hattir e Timperley (2007). No que se refere à fundamentação teórica para classificar os tipos de feedbacks, foram utilizados os autores Tunstall e Gipps (1996), Schwartz e White (2000) e Yorke (2003). Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório, realizada nos anos de 2020 e 2021, e objetiva compreender o processo de elaboração e emissão dos feedbacks pelos professores do curso de Direito no ensino presencial. Como método de coleta de dados foram utilizadas entrevistas semiestruturadas que, posteriormente, foram transcritas. Participaram da pesquisa cinco professores que atuam em disciplinas presenciais do eixo de formação técnico-jurídica de uma instituição de Ensino Superior do sul da Bahia. A análise dos dados se deu por meio da Análise de Conteúdo de Bardin (2011) na qual emergiram categorias. Interpretouse que a emissão dos feedbacks se dá no diálogo no início da aula, bem como após a correção dos instrumentos de avaliação. Quanto à sua elaboração, observou-se dois tipos: o presente no diálogo no início da aula com o objetivo de sanar as dúvidas, após a correção dos instrumentos de avaliação com o intuito de justificar a nota lançada e o feedback elaborado para melhorar o aprendizado do aluno. Inferindo, portanto, que o feedback nem sempre é planejado ou pensado. Indaga-se, também, a questão da falta de conhecimento específico sobre os elementos que integram a aprendizagem, podendo refletir diretamente na emissão e elaboração dos feedbacks.