Ovinocultura no Pantanal: Uma Análise da Produção, Comercialização e Sustentabilidade Ambiental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: BITENCOURT, Taner Douglas Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67466
Resumo: O sistema de produção agropecuário apresenta mudanças em relação ao foco em sua atividade ao longo das últimas décadas e a expansão das criações por meio da ocupação de áreas com potencial produtivo para a exploração de rebanhos e rentabilidade aos produtores com a construção de cadeias produtivas lucrativas, vai alterando para uma temática que envolve a sustentabilidade ambiental dos biomas e a observação dos impactos socioeconômicos nas populações locais. Neste cenário a ovinocultura, embora seja uma cadeia produtiva com menor participação do que a bovinocultura, suinocultura, avicultura e piscicultura. Os ovinos foram inseridos no bioma Pantanal há mais de cinco séculos e adaptaram-se ao ecossistema, entretanto a exploração comercial dos rebanhos pouco tem evoluído e o destino principal da produção é para consumo interno ou escambo. Nesse cenário, é importante conhecer a ovinocultura praticada no estado do Mato Grosso do Sul e no Pantanal e sua estrutura de produção, comercialização e sustentabilidade em relação às populações locais e o bioma pantaneiro. O objetivo geral é investigar a produção de ovinos e suas relações com a exploração de mercados e de sustentabilidade ambiental no Pantanal. A pesquisa se insere na linha de Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável e contempla o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12 – Consumo e Produção Responsáveis, com abordagem documental, exploratória e qualitativa (utilizando-se a revisão sistemática, análise dos três últimos censos agropecuários e procedimentos bibliográficos, com consulta a artigos, livros, legislação, teses e outros documentos). Os resultados obtidos indicam o histórico evolutivo da criação de ovinos em diversos países e a adoção de práticas produtivas sustentáveis voltadas para a utilização de rebanhos, relacionados ao desenvolvimento socioeconômico das populações locais. No Brasil a prática da ovinocultura é mais relevante na região Nordeste onde se encontram os maiores rebanhos, o estado do Mato Grosso do Sul se caracteriza por uma exploração tradicional, na qual a produção não Familiar tem mais relevância em quantidade de cabeças do que a agricultura familiar. Esse cenário pode mudar com a aprovação da Lei do Pantanal que foi proposta pelo Governo Estadual, deve ser votada em 180 dias e está sendo discutida pelas associações de produtores locais e entidades sociais e ambientalistas. O debate abre espaço para temas como indicações 17 geográficas e valorização de marcas locais sob a perspectiva de desenvolvimento socioeconômico e ambiental.