Diversidade de cupins em áreas de queima prescrita no parque nacional Chapada dos Guimarães – MT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SEMPREBOM, Jéssica Prince´s
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67463
Resumo: No período da seca é comum a ocorrência de focos de incêndios que aliado ao vento, à baixa umidade e ao material combustível vegetal evoluem para incêndios com alto poder destrutivo. Uma das ferramentas para amenizar esse problema é o consumo do combustível vegetal com a queima prescrita. Para viabilizar esse uso é necessário entender o grau de impacto que causa ao meio ambiente e para isso pode ser utilizado os isopteras como bioindicadores. Portanto o estudo teve como objetivo monitorar cupins em áreas submetidas à queima prescrita em diferentes anos dentro do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães – MT. O monitoramento foi realizado com uso de armadilhas do tipo Termitrap e desenvolvido em dois períodos climáticos, estiagem e chuvos e em quatro ambientes do Cerrado estrito sensu que passaram pela queima prescrita em 1997, 2019, 2020 e 2021. O período da estiagem apresentou maior número de indivíduos por população de espécies do que no período da chuva, entretanto no período chuvoso ocorreram espécies em ambientes diferentes do período de seca. Já em relação a queima prescrita, o ambiente 2019 foi o que apresentou maior diversidade de espécie, porém não apresentou boa distribuição de indivíduos, seguido do ambiente 1997, 2020 e 2021. O ambiente 1997 apresentou maior equilíbrio na distribuição dos indivíduos nas populações das espécies por ter maior tempo em recuperação. Os ambientes 2020 e 2021 foram os que apresentaram menor diversidade de espécie e maior irregularidade na distribuição dos indivíduos nas populações em razão da queima prescrita serem as mais recentes. A espécie Heterotermes tenuis tem propensão pelos ambientes 2019 e 1997, já a espécie Nasutitermes sp.2 ocorrem em maior parte em ambientes com queima mais recente como os ambientes. As espécies Nasutitermes sp.3, Ruptitermes sp. ocorreram apenas nos ambientes 2019 e 1997 e as espécies Syntermes sp. Nasutitermes sp.2 apenas no ambiente 2019, assim, entende-se que a queima prescrita pode ter afetado na ocorrência dessas espécies.