Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ana Luiza Ximenes Neves Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1569
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Resumo: |
A interação cíclica da floresta amazônica com altos índices de precipitação, providos por massas úmidas originadas no oceano Atlântico, contribui para a manutenção de um estoque úmido sobre a região, parcela do qual é constantemente transportada para a região Sul do país pelos Jatos de Baixo Nível (JBN). Esta parcela de umidade precipita sobre boa parte da região Sul, sendo indiretamente aproveitada em diversas atividades humanas; trata-se de um benefício indireto de um dos serviços ecossistêmicos da conservação da floresta amazônica. Esse trabalho apresenta um modelo de valoração do serviço ecossistêmico provido pelo transporte de umidade dos JBN, a partir de: i) previsões de vazões obtidas pela ferramenta ArcCN-Runoff; ii) dados de produtibilidade de energia de usinas hidrelétricas na região beneficiária; e iii) estimativas de custo de oportunidade da geração das usinas estudadas. Os resultados apontam que cerca de 4% da geração hidrelétrica da região Sul está associada à umidade oriunda dos JBN, com maior impacto na primavera, quando mais de 8,5% da energia hidrelétrica provém desta origem. Os resultados apontam ainda valores agregados da ordem de R$ 70 milhões para os serviços ecossistêmicos apropriados pela cadeia de valor da energia elétrica, associados à conservação da floresta amazônica e do transporte da umidade pelos JBN. |