Estudo da fonte aparente de calor e do sumidouro aparente de umidade sobre a Amazônia e o Nordeste do Brasil em alguns anos de El Niño, La Niña e normais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: ARAÚJO, Janduy Guerra.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1643
Resumo: Neste trabalho, a fonte aparente de calor Q1 e o sumidouro aparente de umidade Q2 são investigados para anos de El Niño, de La Niña e anos normais. O objetivo é determinar o nível de máximo Q1 e Q2, as intensidades e a posição de Q1 em relação a Q2. Os dados utilizados são as reanálises do ECMWF e o estudo para cada episódio cobre o período de outubro a março. Inicialmente, são mostradas tabelas com o nível onde ocorre o máximo com base na média para cada mês de cada episódio estudado. As análises são para as regiões Amazônica e Nordeste do Brasil. Depois as intensidades de Q1 e de Q2 em dois níveis de referência são estudadas através de diagramas de Hovmöller ao longo da latitude de 5°S. Os resultados mostram que há uma diferença entre o Nordeste e a Amazônia, no que concerne ao nível de máximo Q1 e Q2 tanto espacial quanto também em relação às intensidades dessas grandezas. Além disso, houve relevantes diferenças entre os anos de El Niño e La Niña em ambas as regiões observadas. Especificamente os anos de La Niña se apresentaram com uma estrutura mais padronizada do nível de ocorrência de Q1 e de –Q2 enquanto que nos anos de El Niño se obteve mais níveis de ocorrência de máxima magnitude dessas entidades, o que evidencia uma estrutura mais desorganizada. Quanto à intensidade, a região tropical do Brasil admite valores de Q1 tão grandes quanto 50K/dia, do ponto de vista de um conjunto de dados com resolução horizontal de 2,5 graus.