Intervenções cambiais em crises: uma abordagem de controle estocástico com impulso para o Banco Central do Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Antonio Francisco de Almeida da Silva Junior
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=238
Resumo: O Banco Central do Brasil pode fazer uso de três instrumentos em uma crise cambial: a elevação da taxa de juros (controle contínuo), as intervenções no mercado de câmbio utilizando as reservas internacionais (controle por impulso) e a indexação cambial da dívida pública (que também é um controle por impulso). Esta tese apresenta um modelo de controle estocástico com impulso para auxílio à tomada de decisão sobre os valores das intervenções em crises. Os trabalhos existentes na literatura que utilizam esse tipo de abordagem consideram apenas um instrumento de controle por impulso, qual seja, as reservas internacionais. Assim esta tese apresenta uma extensão dessa abordagem considerando a intervenção impulso com duas dimensões (reservas internacionais e indexação cambial da dívida). Além disso, do ponto de vista empírico, esta pesquisa é o primeiro trabalho que explora parâmetros próximos à realidade de uma economia, em particular a brasileira. A pesquisa analisa a eficácia das intervenções cambiais considerando o debate que existe na literatura sobre o tema e explora as intervenções no Brasil. Além disso, são avaliados os riscos da indexação cambial da dívida e são explorados modelos de determinação do volume adequado de reservas internacionais. Com base nessa abordagem de ativos e passivos são feitas algumas análises de sensibilidade para avaliar estratégias em momentos de crises financeiras, considerando o modelo de controle estocástico com impulso.