Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Godoy, Gustavo Soares de |
Orientador(a): |
Tenani, Paulo S. |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30232
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo analisar o viés da taxa forward (forward premium puzzle) em três períodos distintos para uma amostra de países desenvolvidos e emergentes, no qual verificou-se que principalmente no período após a crise financeira de 2008, o puzzle para países desenvolvidos não é encontrado, dado que os coeficientes obtidos em sua maioria se tornam positivos, sem rejeição a hipótese de não viés da taxa forward. Para os países emergentes os coeficientes tornam- se em média negativos e viesados. Dado a existência do coeficiente positivo para países desenvolvidos para a série de julho de 2009 a dezembro de 2019, analisamos por meio de rolling regressions em janelas de 8 anos que o puzzle começa a tornar-se positivo em meados de 2000, quando há um primeiro ciclo de redução de taxas de juros americanas em virtude da crise das ponto com, culminado com coeficientes em média acima de um após a crise de 2008, dada a adoção da taxa de juros americanas no nível mínimo de zero, o Zero Lower Bound. A decomposição do viés para o cenário de Zero Lower Bound, com uso de surveys, após a crise de 2008, indica que apesar de não rejeitarmos a hipótese de não viés da taxa forward, para este grupo de países desenvolvidos e emergentes, observamos a rejeição da hipótese de substitutibilidade perfeita (ausência de prêmio de risco) em maior quantidade do que a hipótese de expectativas racionais. Já a decomposição do viés com o uso do método de cointegração também demonstra um maior número de países com rejeição à hipótese de ausência de prêmio de risco, porém,com praticamente metade dos países rejeitando conjuntamente a hipótese de expectativas racionais. Para alguns países desenvolvidos e emergentes encontramos a não rejeição a todas as hipóteses de viés e decomposição indicando que essas moedas apresentaram um mercado forward sem viés, eficiente e racional. Fizemos uma análise específica para o mercado forward e de futuro do Brasil no qual identificamos a presença do componente de prêmio de risco em todas as metodologias estudadas. Apesar do regime flutuante e da maior estabilidade macroeconômica, o componente de prêmio de risco continua a ser identificado no mercado brasileiro e os resíduos apresentam resultados de rejeição as hipóteses de mercados eficientes e racionais. |