Aplicação do método CART na classificação de sinais radar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Jorge Luiz Lessa Júnior
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3184
Resumo: Operações militares são invariavelmente conduzidas com informações incompletas, cabendo à inteligência militar agir no sentido de reduzir tais lacunas. O reconhecimento eletrônico é uma das atividades de inteligência tipicamente militar, especializada na coleta de informações por meio do monitoramento sistemático do espectro eletromagnético externo, originado dos vários tipos de sistemas de comunicação e detecção operados principalmente próximo às regiões de fronteira. Tais informações, após serem tratadas por analistas especializados, permitem inferir as características dos emissores, suas potencialidades e limitações. Uma vez que o número de analistas é limitado e que a capacidade de analisar e compreender grandes conjuntos de dados dificilmente acompanha o aumento da capacidade de coleta e armazenagem, fica justificado o uso de ferramentas de apoio à tarefa de classificação, como uma forma de redução da carga de trabalho e de incremento da confiabilidade das informações geradas. Nesse contexto, o objetivo da pesquisa é investigar a aplicabilidade do método CART na obtenção de modelos de classificação interpretáveis, ao invés de modelos analíticos, a partir de uma base de dados simulada, com a qual foi possível contabilizar as classificações certas e erradas dos modelos gerados. Os modelos de treinamento foram gerados inicialmente com a base completa e aos poucos fez-se o desbalanceamento das amostras por meio do empobrecimento proposital dos dados de treino. A precisão do modelo se manteve praticalmente inalterada, com erros de classificação inferiores a 2% no pior caso, mostrando a robustez dos modelos gerados a partir do CART. A partir dos três modelos foram estabelecidos os padrões determinantes para cada classe de radar constante da base simulada, com um bom índice de acerto.