Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Eduardo Barrios |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=781
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Resumo: |
O surgimento das Operações Baseadas em Efeitos (EBO) remete-se à Primeira Guera do Golfo em 1990, onde sua abordagem na seleção de alvos, combinada com novas tecnologias para a precisão dos armamentos mostrou-se muito eficiente. Porém, ainda hoje, é um desafio o desenvolvimento de ferramentas, conceitos e medidas que possibilitem o seu pleno emprego, motivo maior que desencadeou esta pesquisa. O problema abordado foi o de como representar adequadamente as relações de causa e efeito e quais métricas utilizar para selecionar, dentre as ações disponíveis, as mais adequadas para a consecução do estado final desejado para o combate militar. O objetivo geral do trabalho foi verificar a adequabilidade de conceitos que pudessem servir de suporte para uma futura ferramenta de Comando e Controle (C2) na seleção de alvos sob o enfoque das EBO. A hipótese adotada é a de que os Diagramas de Influência podem modelar adequadamente as EBO. São apresentados os fundamentos de C2, EBO, seleção de alvos e tomadas de decisão em ambientes de incerteza, onde se situam os Diagramas de Influência. Antes da exemplificação do uso do modelo proposto, é analisada sua compatibilidade com as EBO, sua adequação ao ciclo de seleção de alvos e seu emprego no ciclo decisório de C2. Para confirmar a hipótese foram realizadas simulações confrontando-se forças com os mesmos recursos, tecnologia, treinamento militar e tempo de ciclo decisório, diferenciando-se somente pelo processo de seleção de alvos, um lado utilizando o Diagrama de Influência e o outro a filosofia do atrito e aniquilação. A análise teórica permitiu observar que: a modelagem das EBO atende perfeitamente o preconizado para a construção dos Diagramas de Influência, tendo-se as ações inseridas no nó de decisão, os efeitos nos de acaso e o estado final no de utilidade; os Diagramas de Influência auxiliam o desenvolvimento do ciclo de seleção de alvos; e na medida em que representam uma forma de estruturar o problema de seleção de alvos e fornecem um método quantitativo para comparar as diversas alternativas, apoiando a decisão do comandante, podem ser considerados como ferramenta de C2. As simulações comprovaram que os Diagramas de Influência, em ambientes simplificados e hipotéticos, servindo como prova de conceito, modelam adequadamente as relações de causa e efeito, aplicadas à seleção de alvos, confirmando a hipótese estabelecida para o trabalho. Foram realizados, ainda, dois outros experimentos: o primeiro mostrou que a eficiência dos Diagramas de Influência está ligada à habilidade de estruturação do mesmo para a geração de melhores alternativas; e o segundo demonstrou que a eficiência aumenta à medida que o cenário torna-se mais complexo, com um número maior de alvos necessários para a consecução do estado final desejado. |