Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Biscuola, Thiago Custodio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2247
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Resumo: |
O presente trabalho procurou entender quais são os determinantes do nível dos spreads de risco soberano, expressos pelo Credit Default Swap (CDS). O CDS no caso soberano é o custo anual de proteção dos credores contra a possibilidade de insolvência (“default”) de um país. A primeira parte deste trabalho avaliou como o CDS reage às mudanças nos fundamentos dos países e nas condições globais de liquidez e aversão ao risco. A estimativa via dados em painel desbalanceado com informação mensal de 23 países emergentes apresentou uma correlação negativa dos spreads com as notas de crédito e sua respectiva perspectiva. Em relação a fatores globais exógenos, como o índice VIX e o excesso de liquidez na zona do euro, foi constatado uma correlação positiva significativa. No entanto, foi observada uma persistência dos resíduos tanto para o modelo com coeficientes comuns a todos os países quanto o painel de efeitos fixos. A segunda parte do trabalho se ateve a buscar alternativas para tentar tornar os resíduos estacionários. Foi utilizado o método de mínimos quadrados ordinários em dois estágios, testando diferentes variáveis como instrumentos. O método não obteve melhorias em relação ao modelo original uma vez que os resíduos estimados para alguns países se tornaram estacionários, enquanto um número maior fez o caminho oposto. A estimativa via dados em painel dinâmico autoregressivo conseguiu eliminar o problema dos resíduos, mas acabou concentrando todo o poder explicativo do modelo na variável defasada. Trabalhos futuros poderão agregar variáveis individuais idiossincráticas ainda não disponíveis ou, indo além, fazer uso de estimativas dinâmicas de dados em painel, utilizando o Método de Momentos Generalizados, por exemplo. |