Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Martinez, Raphael Magni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/885
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Resumo: |
O objetivo desse estudo é testar a alteração do risco das carteiras de fundos de ações brasileiros nos últimos meses do ano, conforme o desempenho dessas em períodos anteriores. Para tanto, utilizam-se dados de 1436 fundos de ações geridos no Brasil entre janeiro de 1997 e dezembro de 2011, cuja análise preliminar da relação entre o desempenho do fundo e a captação é feita para reforçar o argumento de que há incentivo à tomada de risco por parte dos gestores. Os resultados mostram que os fundos com melhor desempenho captam mais que outros no ano subsequente, e os fundos de pior desempenho têm poucos resgates. Mas, o principal resultado é mostrar, assim como Brown, Harlow e Starks (1996), que fundos com pior desempenho aumentam o risco da carteira no fim do ano, a fim de melhorar a sua rentabilidade, e os fundos de desempenho superior nos primeiros meses do ano reduzem sua exposição ao risco no fim do ano, para preservar os ganhos. Esse resultado, da alteração do risco nas carteiras, é devido primeiro à estrutura de remuneração dos gestores, que é baseada no desempenho e no aumento do patrimônio sob sua gestão, depois pela relação assimétrica entre o desempenho do fundo e o fluxo de captação e, por fim, pela dificuldade em avaliar fundos de investimentos por parte dos investidores. |