Impacto das surpresas macroeconômicas na curva de juros e inflação esperada brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Gaião, Rafael Ladeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/839
Resumo: Os impactos de surpresas nos anúncios de dados macroeconômicos sobre as taxas de juros são de grande interesse para agentes do mercado e autoridades monetárias. O presente estudo investiga como variações inesperadas nos indicadores macroeconômicos brasileiros e americanos afetam a estrutura a termo da taxa de juros e expectativas de inflação no Brasil. Dentre os nove dados brasileiros testados, surpresas nas decisões do COPOM, no IPCA, no IGPM e na produção industrial impactam pelo menos três vértices da curva de juros nominal, da curva de juros real ou das expectativas de inflação. Surpresas que levem o mercado a acreditar que os riscos inflacionários ou de sobreaquecimento da economia estejam mais elevados causam elevação em toda a curva de juros e nas expectativas de inflação de curto prazo. Dos sete indicadores americanos, as surpresas no índice de atividade, no indicador de numero de postos de trabalho e nas decisões do FOMC apresentam coeficientes significativos nas curvas de juros nominal e de juros real, indicando que a economia americana também tem influência sobre a formação das taxas de juros brasileiras