Análise da competição do setor bancário nos países da América Latina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Sakamoto, Aurélio Yudi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2262
Resumo: Neste trabalho, buscou-se analisar a competição bancária para os países da região da América Latina após a crise de 2008 – mais especificamente no período de 2013 a 2016 – pois regulamentações prudenciais foram adotadas com a finalidade de evitar instabilidade no setor financeiro. Entretanto, as próprias medidas prudenciais implicam o aumento da concentração e a redução competição bancária. Para a estimação do grau de competição, aplicou-se o modelo de Panzar e Rosse (1987). Esse arcabouço é amplamente utilizado em diversos estudos sobre competição bancária, porém poucos com foco na América Latina no período póscrise de 2008. Ademais, foram analisados alguns fatores determinantes de competição, tais como restrição de atividade, restrição de participação estrangeira, o indicador de requerimento de capital e o indicador de participação do governo. Essas informações foram relacionadas com os resultados obtidos dos modelos de Panzar e Rosse (1987) como meio de relacionar com a competição de mercado. Como resultado, para os países analisados, a estrutura de competição predominante na América Latina é tanto a de monopólio e quanto a de competição monopolística. Além disso, a restrição de atividade apresentou relação negativa no aumento da competição bancária em termos de restrição de oferta de ativos, bem como o indicador de requerimento de capital, ao passo que tanto a participação estrangeira quanto o indicador de participação do governo não têm relação com o grau de competição.