Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cambiaghi, Julia D'Avola |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2734
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Resumo: |
O objetivo desse estudo é entender como o desempenho de uma firma com propriedade familiar pode se diferenciar das firmas não-familiares durante uma recessão econômica. Foram elencadas hipóteses competidoras sobre como a gestão familiar pode ser um fator positivo e negativo no desempenho das firmas. Por um lado, as empresas familiares podem ter um desempenho pior durante a crise econômica por causa do maior conflito de agência entre acionistas principais e minoritários e maior resistência à mudança, com dificuldade em implementar ações transformacionais que possam ser essenciais para adaptação no novo cenário macroeconômico. Por outro lado, se as empresas conseguirem que os membros da família tenham as competências necessárias, a firma pode desempenhar melhor, devido suas estratégias de longo prazo, menor conflito de agência entre o acionista principal e o gestor, e acesso a informação de maior confiabilidade devido suas relações de vínculos pessoais. Para testar essas hipóteses, foi realizada uma regressão múltipla em painel com efeitos aleatórios, comparando os desempenhos financeiros (ROA e Q de Tobin) de 180 empresas listadas na bolsa de valores de São Paulo, dois anos antes e durante a crise econômica brasileira de 2014 a 2016. Apesar de ter encontrado significância de que o desempenho de todas as firmas é afetado negativamente durante a recessão econômica, não foi possível encontrar suporte robusto para afirmar que a propriedade familiar é um fator de influência (positivo ou negativo) na rentabilidade das companhias durante a crise. Portanto, a resposta a crises pode depender de outros atributos das firmas, como outros tipos de propriedade e governança corporativa, que merecem estudos posteriores. Além disso, esse estudo pode ajudar que um gestor ou dono de empresa tome as decisões adequadas para mitigar os potenciais riscos de uma firma familiar e fazer o melhor uso dos seus relacionamentos pessoais para estratégias de longo prazo |