Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Thales Lauretti Gonçalves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/5736
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Resumo: |
Este trabalho explora o impacto das dinâmicas demográficas e da desigualdade de renda sobre a taxa de juro real de equilíbrio no Brasil, tema este que tem sido analisado nos últimos anos em economias desenvolvidas sob a hipótese de estagnação secular, mas que não possui ainda ênfase nos modelos de estimação domésticos. Opta-se pela diferenciação entre o juro real de equilíbrio de curto e longo prazo. A principal contribuição do estudo é a incorporação de variáveis demográficas-sociais no modelo de estimação do juro real de equilíbrio de longo prazo proposto por Goldfajn e Bicalho (2011), de forma a rastrear e mensurar seus efeitos. Os resultados apontam, a partir de um modelo de regressão baseado em fundamentos e que utiliza técnicas de cointegração (FMOLS), para uma queda estrutural da taxa de juro real no Brasil de 10,7 pontos percentuais nos últimos vinte anos. Demonstra-se que praticamente metade do movimento de queda pode ser explicada pela desaceleração do crescimento populacional e a maior desigualdade de renda no Brasil. O desenvolvimento do sistema financeiro, a menor persistência da inflação estrutural e uma queda na taxa de juro externa explicam a parcela remanescente, mais do que compensando uma contribuição positiva advinda da maior incerteza política-fiscal. Isto deve contribuir para um crescente debate sobre o impacto de fatores sociais e demográficos sobre a taxa de juro de equilíbrio no Brasil nos próximos anos. Apresenta-se, adicionalmente, a partir das estimativas de uma Curva IS, os diversos fatores conjunturais que afetaram a taxa de juro de equilíbrio desde 2002, definido como o juro real de equilíbrio de curto prazo: mudanças no crescimento da atividade econômica global, como visto nas crises de 2008 e 2020, nos impulsos fiscais e nos termos de troca, por exemplo, afetaram em caráter temporário o juro real de equilíbrio doméstico. |