Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Paula Dreon Gomes Corrêa da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/728
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Resumo: |
Neste estudo utilizo como base o conceito de preservação da riqueza sócio emocional para sugerir que empresas familiares estimulam o intraempreendedorismo de forma distinta dos seus pares não familiares através de um sistema de gestão pessoal. Esta lógica se diferencia das formas tradicionais apregoadas em literatura existente que se baseiam na utilização de políticas formais, baseados em princípios de economia comportamental, especialmente a teoria de agência. A contribuição acadêmica deve-se ao fato de que nenhuma pesquisa até então analisou o impacto do intraempreendedorismo através das diferenças entre empresas com concentração acionária nas mãos de uma única família e seus pares não familiares. Para tal, uma amostra de 205 empresas brasileiras, onde agrego observações de mais de 61.000 funcionários, serviu de base para aplicação de um modelo de equações estruturais. Através da análise empírica, confirmamos os resultados que sugerem que empresas familiares utilizam ferramentas distintas para a realização deste incentivo. Enquanto empresas familiares incentivam o intraempreendedorismo através de uma gestão mais pessoal e informal devido a busca pela preservação de sua riqueza sócio emocional; as empresas não familiares adotam práticas formais como a criação e disseminação de uma política formal para a gestão de clima organizacional e de uma política formal para a definição e disseminação de líderes. Tal resultado contribui não apenas para a pesquisa de empresas familiares como para pesquisa de intraempreendedorismo, um tema que vem ganhando grande destaque nos estudos dos últimos anos e que têm explorado pouco o papel do clima organizacional como seu antecedente. |