O impacto das firmas de private equity no desempenho de fusões e aquisições de empresas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Arakaki, Flavio Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2788
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar os impactos das firmas de Private Equity no desempenho de operações de fusões e aquisições (F&A) de empresas brasileiras. Partindo da hipótese de que empresas adquirentes com participação de Private Equity tem todos os predicados de sucesso sugeridos pelo framework teórico verificado na literatura de F&A, tais como eficiência, governança corporativa, especialização e conhecimento, esta pesquisa investiga se tais empresas apresentam desempenho superior em relação a seus pares de mercado em operações de fusões e aquisições. Adicionalmente, considerando as críticas de mercado quanto a uma suposta exploração de curto prazo das empresas adquirentes pelos seus acionistas Private Equity, em detrimento de resultados sustentáveis de longo prazo, analisa-se também os impactos que um maior histórico de permanência do Private Equity em suas empresas investidas pode produzir nas transações de F&A. Os resultados encontrados sinalizam que as adquirentes com participação de Private Equity apresentaram retornos anormais inferiores em relação às demais empresas, contrariando a hipótese teórica formulada, e que o histórico de permanência do Private Equity em suas empresas investidas pode estar positivamente relacionada com a geração de valor em F&A. Tais resultados podem ser evidências empíricas de conflitos de agência no nível dos acionistas bem como ceticismo de mercado em relação às práticas de Private Equity, pelo menos no curto prazo, não significando necessariamente destruição de valor no longo prazo.