Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Salum, Camila Leccese Monteiro De Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2609
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Resumo: |
Dentre as várias características observadas pelos investidores em seu processo de tomada de decisão está a análise dos retornos passados dos fundos de investimento. Dada a importância desta característica, esta dissertação procura verificar a validade da hipótese de persistência, isto é, que retornos passados possuem influência positiva em retornos futuros para o caso do mercado brasileiro de fundos no período entre 2006 e 2018 para diferentes métricas de retorno por meio de uma análise em dados em painel para 5090 fundos. Como resultado, observamos que a hipótese de persistência é válida no período de um ano para os fundos multimercado para as métricas de retornos simples e relativo ao mercado e para o índice de Sharpe, enquanto para os fundos de ações ela é válida para todas as métricas no período de um ano. Entretanto, para os períodos de três e cinco anos, a hipótese da persistência só se mostrou válida para o retorno simples dos fundos de ações no período de três anos, sendo que estes intervalos de tempo, o que se observou foi que pode haver uma reversão à média nos retornos. Quanto às variáveis de controle, patrimônio líquido possui um efeito positivo sobre os retornos, enquanto a variável idade possui efeito negativo para os fundos multimercado e inconclusivo para os fundos de ações. Para as variáveis macroeconômicas, temos que tanto para o crescimento do PIB quanto para inflação, o efeito é negativo para os fundos multimercado e inconclusivo para os fundos de ações. Por fim, analisamos os 20% melhores e os 20% piores retornos de fundos em cada período e concluímos que para os 20% melhores, há persistência no índice de Sharpe para os fundos multimercado e para o retorno relativo e o índice de Sharpe nos fundos de ações, sendo todos estes resultados válidos para o período de um ano. Para os 20% piores, a persistência é válida apenas para os fundos de ações no retorno simples de três anos e no índice de Sharpe para o período de cinco anos. |