Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Leal, Fernando Guerra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/1756
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Resumo: |
Este artigo teve por objetivo pesquisar os impactos da diversificação na relação risco retorno dos investimentos em fundos de Private Equity (PE) no Brasil. Para tanto, foi utilizada a base de dados denominada Spectra-Insper, que agrega dados de 153 negócios realizados por fundos de PE no Brasil, entre 1995 e 2011. As análises foram baseadas em simulações de Monte Carlo, construindo portfólios teóricos de investidores que: (i) diversificaram (alocaram os recursos em 5 fundos) e não diversificaram (alocaram os recursos em 1 fundo); (ii) diversificaram por safra (alocaram os recursos em fundos constituídos em 5 diferentes anos) e não diversificaram por safra (alocaram os recursos em fundos de 1 único ano). Analisando as distribuições dos retornos das simulações, podem-se observar claros benefícios da diversificação, principalmente por reduzir o risco dos portfólios diversificados. O investidor que diversificou por número de fundos obteve índice de retorno ajustado ao risco 32% maior do que o investidor que não diversificou. Os resultados foram ainda melhores para os investidores que diversificaram por safra, os quais obtiveram índice de retorno ajustado ao risco 28% maior do que os investidores que não diversificaram por safra. Conclui-se, portanto, que a diversificação tem impacto positivo para os investidores de PE, reduzindo o risco e aumentando a relação entre o risco e o retorno. |