Fotoinibição da fotossíntese em mudas de acariquara (minquartia guianensis aubl.,olacaceae) e mogno (swietefiia macrophyfla king,meliaceae),em função do tempo de exposição ã radiação solar na amazônia central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Dias, Daniela Pereira
Orientador(a): Marenco, Ricardo Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5118
http://lattes.cnpq.br/7289369951804995
Resumo: A fotoinibição da fotossíntese e sua recuperação foram estudadas em folhas de mudas de acariquara {Minquartia guianensis Aubl.)e mogno {Swieíenia macrophylla King) na Amazônia Central. As plantas estavam aclimatadas em ambiente natural sob a copa de árvores (sombra) e foram expostas à radiação solar plena. As espécies sofreram fotoinibição da fotossíntese, como observado por meio de parâmetros de fluorescência. Após o retorno à sombra, foi determinada a recuperação dos parâmetros de fluorescência, que pode indicar quais processos estavam envolvidos na redução da eficiência fotoquímica do fotossistema II. A fase rápida da recuperação foi observada nos tratamentos com exposição de até 35 min para acariquara, e 60 min para o mogno; que foi atribuída à dissipação do excesso de energia absorvido pelas clorofilas na forma de calor, devido ao envolvimento dos carotenóides do ciclo da xantofila. A recuperação lenta, após 12 horas de observação, envolveu a exposição ao sol durante um tempo maior que 35 min para a acariquara,e 60 min para o mogno. A recuperação lenta foi relacionada ao dano da proteína Dl devido à inativação ou danifícação do fotossistema II. Dados coletados com os mesmos níveis de radiação fotossinteticamente af.va em diferentes temperaturas permitiram inferir que o dano imposto ao FS II foi exacerbado pelo aumento de temperatura. Uma relação inversamente proporcional foi observada entre o tempo de exposição à radiação solar e a diminuição na eficiência quântica do FS 11 (Fv/F^). Sob exposição prolongada(2 horas) à radiação intensa, além da redução da relação Fy/Fm, também foi observada redução da fotossíntese máxima,caracterizando o fenômeno de fotoinibição,sobretudo em acariquara.