Sistemática de Chironomidae (Insecta: Diptera) associados a esponjas de água doce.
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Entomologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12313 http://lattes.cnpq.br/4951378712238107 |
Resumo: | Os primeiros registros da associação entre Chironomidae e esponjas datam do inicio do século XX com Xenochironomus Kieffer e Demeijerea Kruseman na América do Norte. Desde então, poucas espécies desses gêneros foram descritas e somente nos últimos seis anos, espécies de outro gênero, Oukuriella Epler, foram relatadas como habitantes de esponjas de água doce, na região Neotropical. Neste trabalho, apresentamos uma revisão do conhecimento sobre Chironomidae em esponjas de água doce e adicionamos novas informações taxonômicas e ecológicas sobre esses insetos. No Brasil, até o momento, apenas dois gêneros foram observados em associação com esponjas de água doce, Xenochironomus e Oukuriella. O primeiro gênero tem distribuição mundial e apresentava diversas espécies com descrições deficientes, sendo que algumas delas nunca haviam sido ilustradas. Nesse estudo, foi feita uma revisão das espécies reconhecidas nesse gênero, incluindo redescrições de algumas delas e a descrição de seis espécies novas* (Xenochironomus etiopensis sp. n., X. amazonensis sp. n., X. grini sp. n., X. mendesi sp. n., X. alaidae sp. n. e X. martini sp. n.). Oukuriella apresenta espécies com larvas associadas a esponjas ou a troncos e, foi coletado com freqüência durante o desenvolvimento desse estudo. Como resultado, seis espécies novas* desse gênero foram descritas para o Brasil (Oukuriella matogrossensis sp. n., O. digita sp. n., O. minima sp. n., O. baiana sp. n., O. rimamplusa sp. n., O. pinhoi sp. n.). Como algumas das espécies descritas apresentaram larvas associadas a esponjas de água doce, foi realizada uma análise filogenética para testar a hipótese que espécies que habitam esponjas comporiam um grupo monofilético. As espécies cujas larvas habitam esponjas foram agrupadas, entretanto, permanecem ainda vários desafios para compreendermos melhor as relações entre as espécies desse gênero. Entre esses desafios, podemos citar a falta de conhecimento sobre todos os estágios de vida, em especial dos imaturos, e a dificuldade de obtenção dos espécimes e de determinar a associação com esponjas, uma vez que a criação desses imaturos em condições de laboratório é difícil. |