Fenologia foliar da floresta Amazônica de terra firme por imagens digitais RGB
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5035 http://lattes.cnpq.br/1564194439808754 |
Resumo: | A fenologia foliar tem sido apontada como vetor da sazonalidade da capacidade fotossintética do dossel florestal e do fluxo de carbono na Amazônia Central. O monitoramento visual a partir do chão é demorado e difícil, sobretudo, contra um céu nublado. Mudanças sazonais nos índices de vegetação obtidos por sensores orbitais têm sido questionados devido a tendências sazonais no ângulo de iluminação solar. Câmeras RGB montadas em torres são uma atrativa opção. A coordenada cromática verde (GC = brilho no canal verde dividido pela soma do brilho dos três canais RGB) tem sido empregada para este propósito. Entretanto, sutis mudanças sazonais no GC das florestas tropicais em escala de paisagem podem ter menor amplitude do que os artefatos relacionados com o balanço de cores, tamanho da sombra das copas, ângulo de iluminação, velocidade de exposição e deriva do sensor. Além disso, mudanças graduais no GC são afetadas tanto pela idade das folhas quanto pela quantidade de folhas. Mesmo assim, mudanças abruptas e de grande amplitude no GC ocorrem em escala de copas individuais e podem ser atribuídas com confiança a eventos de massiva emissão ou perda foliar. Nós analisamos um ano de imagens diárias obtidas por uma câmera RGB instalada a 50 metros acima do dossel florestal no sítio Observatório de Torre Alta da Amazônia (59.00ºW, 2.14ºS), em um platô bem drenado. Nós minimizamos os artefatos mantendo o sol atrás da câmera, aceitando apenas imagens de iluminação difusa, dando peso igual a cada uma das copas e procedendo a intercalibração radiométrica de todas as imagens selecionadas contra uma imagem padrão. Para cada uma das 267 áreas de copas individuais, nós então preparamos uma linha temporal do verdor com valores diários de GC. Oitenta e dois por cento destas copas do dossel superior mostrou um claro episódio de rápido e massivo flush foliar (inclinação suavizada do GC > 0,01/mês, sustentada por pelo menos 15 dias, culminando acima do 75º percentil dos valores diários do GC) e 30% mostrou uma perda rápida e massiva de folhas (inclinação suavizada do GC < -0,01/mês, sustentada por pelo menos 15 dias, atingindo valores abaixo do 25º percentil dos valores diários do GC). O flush foliar foi fortemente concentrado nos cinco meses mais secos (50% de todas as copas) comparado com os cinco meses mais chuvosos (10% de todas as copas). Isto contradiz o recentemente proposto controle por fotoperíodo na fenologia foliar das árvores na região equatorial úmida. Árvores com abrupta perda e emissão de folhas atingiram o seu verdor mínimo 26 +/- 16 dias antes do verdor máximo, indicando que a perda de folhas foi um rápido preâmbulo para o flush foliar na estação seca. |