Respostas ecofisiológicas e de crescimento de plântulas de Hevea spruceana (Benth.) Müll Arg. de ecossistemas de Várzea em quatro cenários climáticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Cavalcante, Heloide de Lima
Orientador(a): Piedade, Maria Teresa Fernandez
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Botânica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12743
http://lattes.cnpq.br/2090710390972432
Resumo: O CO 2 e a temperatura são fatores abióticos que afetam o clima terrestre, o crescimento e o desenvolvimento das plantas. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) prevê até 2100 aumentos na temperatura de 1,7 oC a 4,8 oC e na concentração de CO 2 de 490 a 1370 ppm. Hevea spruceana é uma espécie abundante nas férteis várzeas amazônicas, onde ocorrem cerca de 1000 espécies arbóreas capazes de sobreviver até 230 dias, parcial ou totalmente submersas. Os cenários de mudanças climáticas prognosticados prevêem que as plantas desses ambientes serão submetidas à interação do aumento do CO 2 , temperatura e alagamento, embora estudos testando essa premissa sejam escassos. Este trabalho objetivou avaliar em microcosmos o efeito da inundação e de diferentes cenários climáticos de aumento de temperatura (T) e CO 2 na morfologia e fisiologia de plântulas de H. spruceana. Plântulas foram coletadas na Costa do Catalão, Amazônia Central, e submetidas durante 115 dias em condições não inundada e inundada, a quatro cenários climáticos baseados nos cenários do IPCC 2007: Controle T e CO 2 (condições atuais); Brando T +1,5 °C/CO 2 +200 ppm; Intermediário T +2,5 °C/CO 2 +400 ppm e Extremo T +4,5 °C/CO 2 +850 ppm. Mediu-se a concentração de clorofilas, fluorescência da clorofila a , altura, diâmetro do colo, número de folhas e biomassa das plântulas. A fisiologia e a morfologia de H. spruceana tanto não inundada como inundada foram influenciadas pelos cenários climáticos. O cenário Extremo limitou o crescimento e a fisiologia das plantas não inundadas, mas favoreceu esses parâmetros nas plântulas inundadas.