Dinâmica da metacomunidade de briófitas epifilas em florestas fragmentadas na Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sierra Pinilla, Adriel Sierra
Orientador(a): Zartman, Charles Eugene
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Botânica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12765
http://lattes.cnpq.br/3414573361651865
Resumo: Estudos de comunidades de plantas tropicais que tentam separar os principais mecanismos que influenciam suas distribuições (conectividade e qualidade do habitat) por meio de paisagens fragmentadas são escassos. Briófitas epifilas devido a suas comunidades espacialmente delimitadas, altamente dinâmicas e grande diversidade dos sistemas sexuais é um modelo excelente de estudo, com o qual se combinam dados da comunidade e demográficos, tendo em conta os traços adaptativos para abordar quais são os mecanismos que controlam distribuições das plantas terrestres. Este trabalho é um estudo sobre uma meta comunidade altamente dinâmica de briófitas epifilas, para investigar mudanças temporais na estrutura da comunidade em fragmentos florestais e relacionar as alterações aparentes com diferença nos traços adaptativos em relação a dispersores mais eficazes e maior tolerância fisiológica. Para tal, foi utilizado como base para comparação, dados sobre a estrutura da assembleia de epifilas publicadas em um estudo realizado no PDBFF há 15 anos atrás. Assim, foram amostradas comunidades de briófitas epifilas, a fim de avaliar se as mudanças na riqueza de espécies, abundância e composição ocorreram nos anos seguintes. Com base em resultados anteriores foi testada a seguinte hipótese: a estrutura da comunidade de epifilas mudou nos fragmentos pequenos (1 ha e 10 ha) para as espécies com traços adaptativos com maior capacidade de dispersão e tolerância fisiológica. Para as briófitas epifilas observamos nos fragmentos pequenos (1- e 10-ha) um nível de recuperação na abundância, riqueza e composição de espécies, convergindo com os fragmentos de 100 ha e floresta continua. As alterações positivas na comunidade de epifilas foram relacionadas com traços adaptativos de vida que representam maior capacidade de dispersão e tolerância fisiológica.