Modelos para estimar o volume de madeira da reserva extrativista Auatí- Paraná, na região do Alto Solimões, Fonte Boa (AM)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gomes, Juvenal Martins
Orientador(a): Higuchi, Niro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5137
http://lattes.cnpq.br/1200372015110599
Resumo: O Manejo Florestal Sustentável depende de estimativas quali-quantitativas precisas e consistentes do volume de madeira para regiões, sítios e espécies florestais. Por isso as equações de volume são ferramentas imprescindíveis na execução do Manejo Florestal, para ordenar e avaliar o estoque em potencial e a produtividade do sítio. Este estudo foi desenvolvido na área da Reserva Extrativista Auatí-Paraná localizada no município de Fonte Boa, região do Alto Solimões, AM. Foram testados 18 modelos volumétricos (seis equações de simples entrada e doze de dupla entrada) com base na cubagem rigorosa de 206 árvores recém-caídas. Com relação aos modelos gerais, entre as equações de dupla entrada, o modelo de Schumacher-Hall original obteve os melhores ajustes, com R 2aj =0,95, erro de 5,18% e boa distribuição dos erros, sendo superior aos modelos de única entrada. Entre os modelos de simples entrada, o modelo logarítmico de Husch foi o que melhor se ajustou aos dados, no conjunto dos indicadores, com R 2 aj =0,95, S yx =11,5% e boa distribuição dos resíduos. No ajuste de equações para as árvores na classe diamétrica 10 < DAP < 50 cm, obtiveram-se equações mais precisas que as equações gerais. O modelo de dupla entrada logarítmico, ln V = a + b lnDAP 2 HC, com a varíavel combinada de Spurr foi o melhor ajustado (R 2 aj = 0,97 e S yx = 4,18%). Entre as equações de simples entrada nesta classe de diâmetro o modelo ln V = a + b lnDAP apresentou bons indicadores (R 2 aj = 0,92 e S yx = 6,46% ). Já o ajuste de equações para a classe de diâmetro DAP > 50 cm não resultou em equações melhor ajustadas que os modelos gerais. Ainda ajustaram-se equações para três espécies: tauari (Cariniana sp . ), castanha-sucupira (Curupira tefeensis) e anoerá (Beilschmiedia brasiliensis), tendo um bom ajuste a equação não linear exponencial para as duas primeiras espécies. Recomendam-se a equação de simples entrada de Husch para uso local no manejo da floresta na Resex e a equação de Schumacher-Hall para uso regional em outros sítios de florestas similares. O uso de árvores recém-caídas como conjunto de dados geradores dos modelos é viável e consistente. É de fácil obtenção e operacionalização a cubagem de árvores caídas que estejam em boas condições, em florestas tropicais.