Áreas prioritárias para a Conservação na Amazônia - Conservação das Aves Ameaçadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lucena, Virginia Duarte de
Orientador(a): Magnusson, William Ernest
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia - GAP
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12921
http://lattes.cnpq.br/4523710058574425
Resumo: Diante da atual crise da biodiversidade exercícios que utilizam de grupos indicadores capazes de representar a biodiversidade configuram-se de extrema importância para a proposição de boas medidas para a conservação. A identificação de áreas prioritárias tem se tornado um desafio para a biologia da conservação, diante das mudanças da paisagem natural provocadas por atividades antrópicas. Nosso estudo destacou regiões prioritárias para a conservação através de um exercício de avaliação sobre o desempenho do conjunto de áreas protegidas da região (Unidades de Proteção Integral) para proteção de 41 espécies de aves consideradas ameaçadas de extinção. Utilizamos a abordagem do Planejamento Sistemático da Conservação, em que as seleções de áreas a serem conservadas devem obedecer ao critério da complementaridade. As áreas consideradas como de alta importância para a conservação das aves amazônicas concentram-se na região Central da Amazônia Legal. A atual rede de unidades da categoria Proteção Integral não se mostrou eficiente para a conservação. A seleção de áreas com alto valor de conservação é fundamental para conciliar a diversidade biológica aos planos de desenvolvimento. O exercício realizado é um instrumento de apoio ao processo de tomada de decisão para ações de planejamento baseadas na conservação de aves. Este exercício reduz a subjetividade para a escolha das prioridades de conservação, entretanto não substitui a participação pública para a determinação das mesmas. Os resultados indicam a necessidade de expansão do sistema das áreas protegidas e a consolidação das existentes.