Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Selvino Neckel de |
Orientador(a): |
Gascon, Claude |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ecologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12293
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Resumo: |
O objetivo desse trabalho foi o de determinar como a mudança na paisagem e o uso intensivo da terra podem afetar a dinâmica populacional de Phyllomedusa tarsius (Anura-Hylidae), uma espécie arborícola da Amazônia Central. Este estudo foi realizado em poças de cinco hábitats: pastagem, capoeira de de Cecropia, capoeira de Vismia, fragmentos florestais e floresta contínua. Determinei as taxas de eclosão dos ovos, a freqüência de metamorfos, a quantidade de reprodutores e a movimentação entre poças nos cinco hábitats. As mudanças na paisagem resultaram em um gradiente de poças temporárias a permanentes, com diferentes predadores. Phyllomedusa tarsius usou todos os hábitats, mas teve maior sucesso reprodutivo na floresta e na capoeira de Cecropia. A movimentação foi estudada somente com machos e foi maior entre poças dos hábitats alterados; nenhuma movimentação foi observada entre as poças da floresta e dos hábitats alterados. O sucesso reprodutivo e o padrão de movimentação indicam que os indivíduos que usam poças na área alterada não dependem ou dependem muito pouco das subpopulações da floresta contínua, e sua continuidade está mais relacionada a condições locais para reproduzir do que da chegada de indivíduos da floresta primária. Estas poças parecem funcionar como uma única unidade que serve de local de reprodução, alimentação e refúgio para P. tarsius. O uso de poças da área alterada pode ter importante implicação para conservação de espécies que passam parte de sua de sua vida nestes sistemas aquáticos, porque demonstra que a conexão de populações não deve ser restrita a corredores, mas também devem levar em consideração as relações entre as espécies e da capacidade em usar o espaço disponível em uma paisagem alterada. |