Estimativas para o estoque de carbono do solo ao longo de um gradiente topográfico na Amazônia Central
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5161 http://lattes.cnpq.br/3274969222999070 |
Resumo: | A crescente preocupação com o aumento das concentrações de gases do efeito estufa na atmosfera e o consequente aquecimento global, levou a comunidade científica a se questionar sobre o papel dos solos como fonte ou sumidouro de carbono. Devido à importância das estimativas do estoque de carbono no solo e a necessidade de dispor de métodos, confiáveis e passíveis de auditagem, para estimar os estoques de carbono do solo, este trabalho teve o objetivo de testar como o sistema de amostragem influencia nas estimativas assim como o esforço amostral necessário para determinação do estoque de carbono e a partir disso sugerir equações para estimar o estoque de carbono no solo em profundidade. O trabalho foi desenvolvido na Estação Experimental de Manejo Florestal do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, na região de Manaus. Coletou-se 90 unidades amostrais distribuídas de forma sistemática em 40 ha de floresta primária, nas profundidades de 0-5, 5-10,10-20, 20-30, 30-40, 40-50, 50-75 e 75-100 cm. Realizou-se análise granulométrica e densidade do solo, quantificação do teor de carbono no solo e posterior cálculo do estoque de carbono do solo. A estatística utilizada foi ANOVA e teste post hoc de Tukey, análises de correlação e regressão linear simples. A textura, ao longo do gradiente topográfico, foi de muito argilosa no platô até arenosa no baixio. Houve uma redução no teor de carbono com o aumento da profundidade e o contrario ocorreu para a densidade que aumentou com a profundidade. O platô apresentou o maior teor de carbono e a menor densidade do solo, enquanto que o baixio apresentou o menor teor de carbono e a maior densidade do solo. O platô possui um estoque de carbono de 98,14±4,05 MgC.ha-1, na vertente o estoque foi de 92,64±9,02 MgC.ha-1, no baixio o estoque foi de 65,52±11,46 MgC.ha-1 e considerando a área total o estoque de carbono foi de 92,75±4,40 MgC.ha-1. Observou-se que em áreas de alta variabilidade, com diferentes relevos e tipos de solo, a amostragem sistemática mostrou-se mais eficiente, apresentando um menor esforço amostral, contrastando com o observado na amostragem estratificada que sugere um maior esforço amostral, o que pode dificultar e encarecer a coleta. As equações para estimar o estoque de carbono em profundidade foram ajustadas para área total, sem estratificações e observou-se a necessidade de coletar em camadas inferiores quando se deseja conhecer o estoque em profundidade. O plano amostral, para coleta de solo na Amazônia Central, está baseado em uma amostragem sistemática, coletando-se na camada 0-20 cm ou 0-40 cm, uma vez que essas camadas apresentaram altas correlações e menores incertezas com as camadas mais inferiores e proporcionaram os melhores ajustes de equações para estimar o estoque de carbono em profundidade. |