Fêmeas rejeitam parceiros sexuais heteroespecíficos em função da distância filogenética e desenvolvimento ontogenético no peixe Crenuchus Spilurus
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11386 http://lattes.cnpq.br/7964368141451692 |
Resumo: | O isolamento reprodutivo pré-zigótico pode ser mediado pela rejeição de parceiros reprodutivos com arcabouços genéticos incompatíveis. É esperado que essas incompatibilidades variem conforme a distância filogenética, que tipicamente é refletida em diferenças morfológicas. Portanto, as rejeições de potenciais parceiros reprodutivos devem variar conforme o grau de dissimilaridade entre os potenciais parceiros reprodutivos. Adicionalmente, essas diferenças também devem aumentar ao longo do desenvolvimento ontogenético. Neste estudo, nós inicialmente avaliamos se machos de diferentes linhagens evolutivas do peixe Crenuchus spilurus apresentam maior distinção morfológica à medida que se desenvolvem. Nós então testamos se o reconhecimento de parceiros sexuais exercido pelas fêmeas dependia da distância filogenética e do tamanho de machos. Fêmeas não demonstraram diferenças na preferência por parceiros com elevada proximidade filogenética, mas passaram a rejeitar parceiros com menor proximidade filogenética em função do tamanho dos machos ofertados, indicando efeito do desenvolvimento sobre a escolha. Nossas observações constituem importantes passos para o entendimento de como alterações morfológicas decorrentes do processo de crescimento individual podem estar atreladas à capacidade de reconhecimento de potenciais parceiros reprodutivos. |