O uso da espectroscopia do infravermelho próximo na identificação de espécies amazônicas em diferentes estádios do desenvolvimento
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Botânica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12771 http://lattes.cnpq.br/0258026631446890 |
Resumo: | A identificação das espécies de plantas exige um alto nível de conhecimento de taxonomistas e a presença de material reprodutivo. Isso representa uma das grandes limitações para quem trabalha com plântulas e juvenis, os quais diferem morfologicamente dos adultos e ainda não apresentam estruturas reprodutivas. Estudos prévios demonstraram que a espectroscopia do infravermelho próximo (FT-NIR) é eficaz na discriminação de espécies de plantas em estádio adulto, logo se indivíduos jovens e adultos possuirem uma assinatura espectral semelhante, funções discriminantes baseadas em leituras espectrais de indivíduos adultos poderiam ser usadas para identificar plântulas e juvenis. Testamos isto com uma amostra de 429 espécimes de 16 espécies dentre os gêneros Protium e Crepidospermum (Burseraceae). Para isso coletamos 12 leituras espectrais, abaxial e adaxial, de folhas secas e comparamos as taxas de predições corretas das espécies para diferentes conjuntos de dados e modelos discriminantes. Obtivemos uma média, sobre todas as espécies, de 75% de acertos nas identificações dos jovens quando as funções discriminantes foram construídas com base nos adultos e com a seleção dos comprimentos de onda mais informativos. A maior parte das espécies foi bem predita (75-100% de identificações corretas) e apenas três espécies tiveram baixas predições (27-60%). Isso ocorreu devido os espectros dos jovens serem distintos dos espectros dos adultos quando as espécies foram analisadas individualmente. Quando jovens e adultos foram incluídos na função discriminante, amostras externas foram preditas corretamente, alcançando 99% de acerto. Algumas das espécies mal preditas foram novamente avaliadas por um perito da família por um procedimento cego e comprovou-se uma mistura de amostras de diferentes espécies. Mesmo considerando algumas limitações, concluimos que a FT-NIR tem um elevado potencial na identificação de espécies, mesmo em diferentes estádios ontogenéticos. Palavras chave: Burseraceae, folhas, discriminação de espécies, FT-NIR, fases ontogenéticas |