Implantação da meliponicultura e etnobiologia de abelhas sem ferrão (melipona) em comunidades indígenas no estado do amazonas: estudos de caso dos meliponários indígenas: ticuna, comunidade guanabara iii, município de benjamin constant am; mura, comunidade murutinga, município de autazes am e cokama: comunidade nova aliança, município de benjamin constant am
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Entomologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12323 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701223Z7 |
Resumo: | A prática da meliponicultura tem aumentado expressivamente, no Amazonas, nos últimos 5 anos. Este projeto, pioneiro na Amazônia, trabalha Ciência, Ensino e Extensão pelo desenvolvimento da meliponicultura em áreas indígenas. Seu objetivo principal foi implantar a meliponicultura e verificar suas implicações em três comunidades indígenas na Amazônia legal (Etnias Ticuna, Cocama e Mura), que implementem o conhecimento sobre os meliponineos existentes nas áreas geográficas do Projeto. Colônias de abelhas sem ferrão nativas, instaladas nos meliponários foram transferidas para caixas racionais modelo Fernando Oliveira INPA e multiplicadas pelo método Perturbação Mínima . O desempenho no manejo dos meliponários foi monitorado, levando em consideração diferentes parâmetros. Os resultados após 4 anos de monitoramento mostram que os meliponicultores indígenas assimilaram as técnicas introduzidas e a partir de 6, 2 e 4 colônias iniciais tem-se hoje 64, 59 e 50 colméias nos meliponários Cocama, Ticuna e Mura, respectivamente. A ação predatória de abelhas na obtenção do mel em ninhos naturais diminuiu em função do trabalho de educação ambiental. As metodologias de colheita e armazenamento do mel têm garantido a qualidade e assepsia do produto final. Conclui-se que projetos como esse podem contribuir para a manutenção das populações das abelhas sem ferrão em áreas indígenas e, também, servir de modelo para programas de conservação e desenvolvimento sustentável, melhorando a qualidade de vida e constituindo fonte de renda alternativa para populações indígenas e/ou ribeirinhas. |