Ocorrência de fungos endofíticos radiculares com potencial antagônico a três biovares de ralstonia solanacearum
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Agricultura no Trópico Úmido - ATU
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5225 http://lattes.cnpq.br/7424162020601164 |
Resumo: | Os fungos endofíticos habitam um nicho ecológico semelhante àquele ocupado por fitopatógenos, podendo assim ser utilizados como seus agentes de controle biológico por meio de competição por nutrientes, produção de substâncias antagônicas, parasitando o patógeno ou induzindo a resistência da planta. Ralstonia solanacearum é uma bactéria fitopatogênica que ataca algumas espécies vegetais de importância agrícola, principalmente em regiões tropicais. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial antagônico de 51 fungos endofíticos radiculares isolados de plantas de dois Sistemas Agroflorestais contra três biovares de Ralstonia solanacearum e estimar a concentração inibitória mínima dos extratos fúngicos.. A avaliação do potencial antagônico dos fungos endofíticos foi através da difusão em disco de papel. As avaliações foram feitas 24 h após a montagem do experimento, medindo o halo de inibição. Os fungos que apresentaram halo de inibição foram submetidos ao teste de microdiluição em caldo em diferentes concentrações de extrato fúngico. Dos 51 fungos endofíticos radiculares testados, dez mostraram potencial antagônico contra pelo menos uma das três biovares de R. solanacearum. Dentre os 10 fungos endofíticos, cinco (INPA FE 001, INPA FE 004, INPA FE 005, INPA FE 007 e INPA FE 008) apresentaram potencial para controlar as três biovares. A biovar II de R. solanacearum, dentre as três testadas, foi a mais inibida pelos extratos fúngicos. Dentre os dois períodos de obtenção dos extratos fúngicos, os obtidos aos 16 dias de crescimento fúngico apresentaram os melhores resultados (halo de inibição). A menor diluição de extrato fúngico obtida que inibiu o crescimento bacteriano foi de 25% do INPA FE 001 e INPA FE 007 para biovar I, 12,5% do INPA FE 007 para a biovar II e 25% do INPA FE 002 para biovar III. |