Atividade de vôo de esfingídeos (lepidoptera: bombycoidea phingidae) em área protegida de caatinga, Estação Ecológica do Seridó, Serra Negra do Norte/RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Varela-Freire, Adalberto Antonio
Orientador(a): Py-Daniel , Victor
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Entomologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12419
http://lattes.cnpq.br/6595832190485719
Resumo: Com o objetivo de se conhecer tanto as espécies quanto as variáveis lunares, meteorológicas e de proporção sexual dos lepidópteros da família Sphingidae (Lepidoptera: Bombycoidea), um levantamento foi realizado durante o período de agosto de 2002 a julho de 2003. A área geográfica foi a Estação Ecológica do Seridó (ESEC Seridó), Instituto Brasileiro do Meio ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA-RN), localizado no Município de Serra Negra do Norte, a 330 km da capital do Estado, Cidade de Natal, em plena caatinga hiperxerófila seridó. Utilizou-se, como mecanismo atrativo, uma armadilha luminosa associando a luz mista de vapor de mercúrio de 250W com uma lâmpada fluorescente comum de 10W, montada na chamada Casa da Entrada, a 4,07 km da sede da referida Unidade de Conservação. Esta Armadilha da Parede Iluminada (API) era posta em funcionamento das 18:00 às 06:00 horas da manhã seguinte, durante duas noites seguidas, antes e no dia de cada lunação. Dados como temperaturas máxima e mínima, pluviometria e cobertura do céu foram anotados no decorrer dos períodos de coleta. Os exemplares de esfingídeos eram mortos com uma injeção de hidróxido de amônia entre o tórax e o abdome, na região ventral, depois colocados em envelopes designados por horários. A identificação foi baseada em D’Abrera (1986). Como resultados, obteve-se um total de 5.846 indivíduos, alocados em 13 gêneros e 24 espécies, cuja distribuição revelou uma acentuada abundância na estação chuvosa e escassez, durante a estação do estio. A lunação mais significativa, em termos de quantidade de exemplares, foi, no total, o Quarto Crescente, e a espécie mais abundante foi Callionima grisescens elegans (Rotschild, 1894). Quanto à preferência horarial, foram escolhidas as dez espécies mais significativas em termos de número de indivíduos, revelando uma notável sincronia entre machos e fêmeas na maioria das espécies observadas.