Informações essenciais à elaboração e gestão do Plano de Manejo da Floresta Nacional de Anauá em Roraima, Brasil
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/4998 http://lattes.cnpq.br/1609687471068047 |
Resumo: | A floresta amazônica no extremo norte do Brasil, sul de Roraima, apresenta rica diversidade de espécies da flora imersa a um mosaico de fitofisionomias florestais em solos hidromórficos de areia branca. O presente estudo teve objetivo de fornecer informações necessárias à elaboração e gestão de um Plano de Manejo à Floresta Nacional (Flona) de Anauá em Roraima pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Criada em 2005, a Flona de Anauá possui aproximadamente 260 mil hectares influenciados pelos rios Anauá, Itapará, Jaburu, Jauaperi e diversos igarapés afluentes da Bacia do Rio Branco. O inventário florestal em 30 ha totalizou 14.730 árvores (491 ± 15 árvores ha -1 ) com DAP > 10 cm, distribuídas em 55 famílias, 184 gêneros e 385 morfoespécies. As fitofisionomias florestais desta unidade de conservação foram delimitadas com substancial precisão por classificação supervisionada pixel a pixel (Maximum Likelihood: Overall: 77%; Kappa: 75%; IC 95% : 74 ± 7%) a partir de imagens de reflectância do sensor OLI (Landsat-8) na faixa do visível, infravermelho próximo e médio (0,45–1,65 μm). Com aproximadamente 72% de cobertura florestal ocupada por Floresta Ombrófila Densa e Campinarana Florestada possui grande potencial para o manejo florestal. Porém, a falta do Plano de Manejo coloca em risco seus recursos florestais e serviços ambientais diante da crescente emissão de gases de efeito estufa oriunda de desmatamentos, degradação florestal e incêndios florestais no sul de Roraima, sendo estimado uma perda de carbono da ordem de 571.128 ± 30.777 Mg em 43 km2 durante o período de 10/2015 a 01/2017. |