Dinâmica do carbono na regeneração natural em uma floresta manejada na Amazônia: estudo de caso Mil Madeiras Preciosas
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8153 |
Resumo: | O futuro da Floresta Amazônica e as consequências que o desmatamento pode causar a mudança climática têm sido cada vez mais discutidos pela sociedade. Dessa forma, conhecer as consequências que as operações florestais irão trazer para a dinâmica das florestas manejadas é de extrema importância, mas precisamente nos termos da floresta está agindo como fonte ou sumidouro de carbono. Por esse motivo é importante estudar o ciclo do carbono na regeneração natural, já que a maior parte dos estudos de biomassa e carbono em florestas nativas se concentra na avaliação do estrato superior. Este trabalho utilizou dados de inventários florestais contínuos realizados na Fazenda Dois Mil, pertencente à empresa Mil Madeiras Preciosas, localizada no município de Itacoatiara-AM. O objetivo deste trabalho foi quantificar o estoque de carbono presente na regeneração natural de uma floresta manejada, assim como estudar a dinâmica do carbono e avaliar em diferentes períodos de monitoramento como a regeneração está se comportando após a exploração florestal. Os inventários foram realizados nos anos de 1996, 1997, 1998, 2001, 2014 e 2019. Foi considerado regeneração natural da floresta os indivíduos com 5 cm ≥ DAP < 15 cm. O carbono estimado para área de estudo foi de 13,0178 ± 2,1009 t.ha-1. O Incremento Periódico Anual em carbono apresentou variações entre 0,1814 a 0,5868 t.ha-1ano-1. As taxas de ingresso e mortalidade foram de 18,02% e 32,52. As UPAS B, C e D não apresentaram diferença estatística significativa em relação ao estoque, incremento, ingresso e mortalidade. Vale lembrar que elas tiveram diferença na intensidade de corte. O fator preponderante que influenciou diretamente na variação do carbono nos diferentes períodos de acompanhamento foi o tempo. A floresta manejada recuperou o estoque de carbono quando foram comparados os valores da medição anterior à exploração com os valores das duas últimas medições após a exploração, mostrando assim a capacidade de se recuperar após a atividade de manejo florestal. |