Composição e estrutura das comunidades parasitárias de matrinxã, Brycon amazonicus (Spix & Agassiz, 1829), dos rios Juruá e Purus, Amazonas, Brasil
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11449 http://lattes.cnpq.br/5709659595095855 |
Resumo: | Foram analisados 113 espécimes de matrinxã, Brycon amazonicus, provenientes dos rios Juruá e Purus, tributários do rio Solimões, com um total de 14.068 parasitas coletados, sendo 13.939 ectoparasitas e 129 endoparasitas. A fauna de parasitas encontrada nos dois ambientes compreendeu: os Monogenoidea, Jainus amazonensis, Trinibaculum braziliensis, Anacanthorus spp. e Tereancistrum kerri; o Copepoda, Ergasilus bryconis; o Nematoda, Procamallanus (Spirocamallanus) inopinatus e o Acantocephala, Echinorhyncus bryconi. Mais duas espécies Gamidactylus bryconis e Rhynoxenus sp. ocorreram apenas nos peixes do rio Purus e são um novo registro para B. amazonicus. A riqueza das infracomunidades de ectoparasitas variou de sete a nove espécies e a de endoparasitas foi de duas espécies, sendo que nas de ectoparasitas ocorreram mais infestações múltiplas com até quatro espécies e nas de endoparasitas mais monoespecíficas. A maioria das espécies de parasitas encontradas em B. amazonicus, nos rios Juruá e Purus, apresentou o status comunitário satélite. O padrão de distribuição para as infracomunidades parasitárias de B. amazonicus dos rios Juruá e Purus foi agregado. Os níveis de infestação/infecção de alguns parasitos encontrados não sofreram influencia do sexo e o comprimento padrão do hospedeiro. O sexo dos hospedeiros não influenciou a riqueza e a diversidade das infracomunidades parasitárias. A composição das infracomunidades parasitárias diferiu apenas espacialmente entre as dos rios Juruá e Purus, enaquanto a estrutura diferiu temporalmente intra e inter-anualmente. A fauna de parasitas da B. amazonicus dos rios Juruá e Purus é similar, em termos quali e quantitativos, tanto espacial (88 e 81%) quanto temporalmente (94 e 74%) no rio Purus. Jainus amazonensis, T. braziliensis, Anacanthorus spp. e E. bryconis têm o potencial para serem utilizados como marcadores biológicos, pois, atenderam quatro dos seis critérios que são utilizados na seleção dos parasitos como marcadores biológicos de populações. |