Tabanus Linnaeus, 1758 (Diptera: Tabanidae): análise filogenética com ênfase nas espécies neotropicais e taxonomia do grupo de espécies relacionadas à Tabanus trivittatus Fabricius
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Entomologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12364 http://lattes.cnpq.br/5338716352328529 |
Resumo: | No capítulo um foi realizada a filogenética de Tabanus Linnaeus. O gênero possui grande riqueza de espécies (cerca de 1350 espécies válidas) e seu status não monofilético já foi sugerido por diversos autores, apesar de nenhum método filogenético ter sido utilizado para abordar as relações do gênero com uma amostragem abrangente. Anchored Hybrid Enrichment foi utilizado para adquirir 193 loci para análise filogenômica de 35 espécies de Tabanus. Além disso, uma matriz morfológica para 88 táxons terminais foi construída a partir de caracteres internos e externos. Os conjuntos de dados moleculares e morfológicos sustentam a afilia de Tabanus com uma origem Neotropical para a tribo Tabanini. Com base nesses resultados, são propostos três novos gêneros endêmicos ao Neotrópico - Cephalogongylus gen.n, Rhinoderus gen.n., Tapirotabanus gen. n., - e a revalidação de um gênero - Chelotabanus stat. rev. Utilizando uma subamostra da matriz filogenômica, também foi possível estimar os tempos de divergência para o grupo Tabanus, que se originou durante o limite entre o Paleoceno e o Eoceno, com diversificação de alguns dos novos gêneros neotropicais com distribuição amazônica, durante o Mioceno. No capítulo dois, é revisado o grupo de espécies relacionadas a Tabanus trivittatus, que inclui mutucas com abdômen listrado, subcalo inflado e sem pruinosidade. São descritas cinco novas espécies elevando o número de espécies válidas de 15 para 20, quatro das quais ocorrem no Brasil: T. albocapillus sp. n., T. dorsorufus sp. n., T. mackerrasi sp. n., T. macrocerus sp. n. e uma que ocorre no Brasil, Bolívia e Peru: T. noncallosus sp. n. Também modificamos as chaves de Fairchild (1976) para ambos os sexos e discutimos brevemente a terminália feminina |