Limitations in the use of species distribution models for environmental impact assessments in the Amazon
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ecologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11927 http://lattes.cnpq.br/8077820380396290 |
Resumo: | A modelagem preditiva de distribuição de espécies foi apontada como uma potencial ferramenta para direcionar decisões nos processos de licenciamento ambiental de empreendimentos na Amazônia. Nesse manuscrito apresentamos um estudo de caso utilizando dados da anurofauna levantada no estudo de impacto ambiental de impacto de um aproveitamento hidrelétrico localizado no Rio Madeira – Rondônia – Brasil, para avaliar se o uso dos MDEs é adequado para orientar decisões nos processos de licenciamento na região. Como as estratégias de conservação envolvem a priorização de alvos, primeiramente definimos as espécies da anurofauna (Ordem Anura) prioritárias para as ações de manejo e analisamos suas respectivas situações amostrais. Posteriormente, à luz do que é previsto na legislação ambiental do país e diante as recomendações descritas na literatura especializada sobre o uso das ferramentas, discutimos as limitações e potencialidades da utilização dessas técnicas para orientação de ações mitigatórias e compensatórias na região. Os resultados mostraram que a maior parte das espécies alvo não dispuseram de dados de presença representativos para o treinamento dos modelos, pois elas são, em sua maior parte, ainda não descritas. Logo, o uso dos algoritmos somente seria indicado utilizando uma parcela dos alvos selecionados ou com táxons não prioritários. Considerando as inúmeras lacunas de conhecimento sobre a distribuição dos táxons na Amazônia, e ainda que os inventários de fauna no contexto do licenciamento são tipicamente realizados nas adjacências da área prevista para ser impactada, os modelos de distribuição de espécies precisariam extrapolar os registros de presença dos táxons alvo para assim orientar nas decisões de manejo em ampla escala. Os resultados das simulações que extrapolaram os dados geograficamente corroboraram diversos autores que sugerem a diminuição da robustez das predições com o aumento da extensão das extrapolações. Nós concluímos que o uso dos modelos nesse contexto requer a expansão das áreas amostradas nos estudos de impacto ou que haja investimentos em estudos estratégicos que forneçam dados integrados e comparativos no âmbito do bioma para melhorar a situação amostral na região e suprir os pré-requisitos do bom uso dessas técnicas. |