Ecologia de nidifícação de Podocnemis erythrocephala (Testudines, Podocnemidae) em campinas do Médio Rio Negro - AM
Ano de defesa: | 2003 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11430 http://lattes.cnpq.br/1367519149141424 |
Resumo: | Foram estudados alguns parâmetros da ecologia de nidificação e fatores que influenciam a sobrevivência de ovos de Podocnemis eiythrocephala (SPIX, 1824) em quatro campinas da foz do rio Ayuanã, Município de Santa Isabel do Rio Negro - AM/Brasil (S 00° 3r55.6"/ W 064° 55'11.5"). Entre outubro e dezembro de 2002 as quatro campinas foram visitadas diariamente durante o período de desova, cada ninho encontrado foi marcado com uma estaca numerada e georeferenciado com aparelho GPS, e anotadas as seguintes informações: data de postura, largura, profundidade até o primeiro ovo, número de ovos, comprimento, largura e peso de cada ovo, a distância e altura da vegetação mais próxima, a distância do ninho até a margem da campina. Após o período de postura as campinas foram visitadas a cada três dias para detecção de possíveis ninhos predados. Ocorreram dois períodos de desova, um no início de outubro e outro no im'cio de dezembro, separados por um período de "repiquete". Ao todo foram registrados 116 ninhos, com densidade de 20 ninhos/ha, com uma média de 9 ovos por ninho. O volume médio por ovo foi de 14 cm^. As fêmeas de P. erythrocephala preferiram desovar nas áreas mais abertas das campinas (com até 50% de cobertura vegetal). A perda de ninhos foi de 100%, sendo 70% por repiquete, 12% por predação por Eira barbara, que predou preferencialmente os ninhos mais novos, com até dez dias de idade, 9% por predação por Ameiva ameiva que normalmente predou ninhos a até 10 metros da margem das campinas, e predou também ninhos mais novos, com até dez dias de idade. 5% por predação por humanos, 2% por predação por Crocodilurus lacertinus, 1% por predação por Daptrius ater e 1% por predador não identificado 1%. |