Secagem e extração do óleo das sementes de andiroba (carapa surinamensis miq. e carapa guianensisaubl.)
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/4958 http://lattes.cnpq.br/4301157551869236 |
Resumo: | O objetivo do trabalho foi descrever a cinética de secagem das sementes das duas espécies de andiroba e os procedimentos de extração do óleo pelo método prensa nos estados do Amazonas e Rondônia e ainda comparar a quantidade e qualidade de óleo extraível sob diferentes condições de manejo das sementes. Foram utilizadas sementes das duas espécies de andiroba (C. surinamensis e C. guianensis) coletadas em plantios em Rondônia. A cinética de secagem das duas espécies foi realizada pelos métodos em estufa de ventilação forçada e secador solar usando sementes inteiras com cascas. Os procedimentos de extração do óleo de andiroba foram levantados a partir da aplicação de um questionário as cooperativas nos estados do Amazonas e Rondônia. A comparação da quantidade e qualidade do óleo extraível para as duas espécies foi realizada a partir da extração usando amêndoas secas em estufa sob diferentes temperaturas (40, 60 e 80oC) e umidades (6, 8 e 10%) e prensadas. A qualidade do óleo foi determinada por meio das análises de acidez, peróxido, iodo e saponificação. As sementes da C. surinamensis secaram em menor tempo e alcançaram teor de água de equilíbrio menor do que a C. guianensis nos dois métodos de secagem. Os modelos matemáticos que melhor se ajustaram foram o Midilli e o Logaritmico. Os procedimentos de manejo e secagem das sementes de andiroba variaram entre as cooperativas entrevistadas, o que refletiu na quantidade e qualidade do óleo extraível. Os óleos obtidos nas usinas do Amazonas e Rondônia tiveram acidez variando de 36,19 a 98,58 mg KOH g-1 e índice de peróxido de 0,76 a 1,86 meq kg-1de óleo. A C. surinamensis liberou maior quantidade de óleo em relação a C. guianensis nas diferentes temperaturas e teores de umidade testados, contudo tiveram índice de acidez (3,37 a 12,52 mg KOH g-1) maior em relação a C. guianensis (2,14 a 4,74 mg KOH g-1). A maior quantidade de óleo extraível das duas espécies de andiroba foi obtida com a secagem das amêndoas a 40oC a 10% de umidade comparado aos demais tratamentos e usinas avaliadas no Amazonas e Rondônia. |