Assimilação de carbono, eficiência no uso da água, condutâncias estomática e do mesofilo, transporte de elétrons em árvores de dossel de Dinizia excelsa Ducke (Fabaceae, Mimosoideae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Bento, Marcos
Orientador(a): Marenco, Ricardo Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5090
http://lattes.cnpq.br/8155637457107058
Resumo: O objetivo deste trabalho foi estimar o vazamento da câmara foliar e analisar trocas gasosas foliares em dois pontos da copa (superior e inferior) em seis árvores de Angelim, Dinizia excelsa. As coletas foram realizadas no Distrito Agropecuário da Suframa (núcleos ZF-3) no segundo semestre de 2010, em árvores adultas emergentes (DAP > 1m) em fragmentos florestais (ZF-3). Os valores calculados para a taxa de transporte de elétrons e a velocidade carboxilação da Rubisco foram de 81,6 a 107,8 μmol m-2 s-1 e 31,8 a 38,2 μmol m-2 s-1, respectivamente. As duas posições da copa foram semelhantes estatisticamente para estas variáveis, o que sugere que a copa de Dinizia excelsa é homogeneamente iluminada. Também para os dois ambientes a principal limitação à fotossíntese foi a velocidade de carboxilação em [CO2] ambiente e o transporte de elétrons em alta [CO2]. Houve estreita relação entre Amax e gs e gm o que indica que as resistências dos estômatos e do mesofilo influenciaram a fotossíntese. As características foliares em posição superior e inferior da copa foram semelhantes, diferenciando-se apenas em espessura da folha e teor relativo de clorofila (valores do SPAD medidos em campo). Outros valores, como eficiência quântica máxima fotoquímica (Fv/Fm), área foliar específica (AFE) e teores absolutos de clorofila foram estatisticamente iguais. Apesar de o erro devido ao vazamento na câmara foliar ter sido não significativo, sugere-se levar em consideração eventuais vazamentos da câmara foliar quando se determinam as taxas de fotossíntese.